Confirma-se, é a loucuraaa!

 
Quase dois meses sem aqui vir!! 
Parece-me impossível, mas vendo bem é muito fácil de explicar!

Regressei ao trabalho e ando com os minutos todos mais do que contados.
Acordar a correr, preparar a miudagem, ir para o trabalho a correr, sair do trabalho a correr. E depois entrar na loucura das logísticas de fim de tarde: ir busca-los à escola, levá-lo às atividades extra com ela a tiracolo, chegar a casa, supervisionar os tpc's, banhos, jantar, ir dormir a correr, e acordar a meio da noite para dar de mamar, para no dia seguinte começar tudo de novo. Ufa!!!
Ninguém disse que ser mãe de dois ia fácil e, de facto, não é. A maternidade traz muita coisa boa, disso não há qualquer dúvida, mas sai-nos do pelo!


Estou boa para hibernar

 
E a explicação é fácil.
Preciso de dormir 8 ou mais horas por noite.
Nos últimos meses, a média tem sido 5 horas por noite. E nem me dou ao luxo de serem 5 horas seguidas, porque há quem queira mamar durante a noite.
Com tantas horas de sono em défice, já acordo com dor de cabeça, tenho umas olheiras até ao queixo, a pele, o cabelo e as unhas também se ressentem, a memória está para lá de Marraquexe, para não falar no humor que anda um bocado instável.
Duas crianças, sem ajudas extra, com muito pouco suporte familiar, são um cenário exigente e uma profissão a tempo inteiro. E ainda nem regressei ao trabalho. Aí, então, vai ser a loucura!

Teaser Tuesdays {à Quinta!} #38

O Teaser Tuesdays é uma rubrica semanal organizada pelo blog Should Be Reading.
As regras são:
  • Pegar no livro que estamos a ler
  • Abrir numa página ao acaso
  • Partilhar duas frases dessa página. Atenção para não incluir Spoilers!
  • Partilhar o título e o autor do livro, para que os outros participantes o possam adicionar às suas listas TBR (To Be Read).


Eu e os livros andamos com uma relação difícil.
As leituras têm sido poucas e ficado a meio, coisa que detesto e que não fazia. Mesmo que o livro não me estivesse a agradar particularmente, fazia um esforço e lia-o sempre até ao fim, como que a dar-lhe uma segunda (terceira, quarta ou quinta) oportunidade para me surpreender. Agora, não tenho conseguido. Ou me cativa e agarra logo de início ou nada feito.

De modo que, olhando para a minha extensa pilha de livros por ler, fui para uma escolha fácil: a trilogia Millennium do Stieg Larsson, isto porque já tinha lido o primeiro "Os homens que odeiam as mulheres" e gostado bastante.
Portando, o volume 2 "A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo" li-o de uma assentada e ainda gostei mais do que do primeiro.
Neste momento, estou no último livro da trilogia "A rainha no palácio das correntes de ar".
Pena, a série não continuar, uma vez que estaria pensada para 10 volumes...     
 
E o teaser tuesday da semana é:


"Interrogara-a a respeito do dragão como pretexto para abordar um assunto pessoal. Na realidade, não estava minimamente interessado em saber porque se decorara de uma forma tão exagerada, mas supunha que se tinha escolhido marcar o corpo com uma tatuagem tão grande era porque isso tinha para ela uma importância especial."

p. 221 , A Rainha no Palácio das Correntes de Ar, de Stieg Larsson


E por aí, o que se lê?

Tão bom

vwiola:

courtneydunagan:

Wake up to Santorini, Greece

This place has such a special place in my heart. So many amazing memories.
 
Acordar, abrir a janela e ver este céu.
Lindo, limpo, azul.
Sentir o quente do sol e uma brisa fresca.          
Tão bom começar um dia novo, limpinho, sem erros.
Um mar de infinitas possibilidades.
Bom dia!    

Where are you?

 
Não que eu adore propriamente a primavera.
Quer dizer, eu até gosto de ver a natureza a desabrochar em todo o seu esplendor, as minhas vias respiratórias é que não.
A questão é que já não se aguenta este tempo manhoso, fechado, cinzento, chuvoso, deprimente.
Preciso de sol e céu azul!
 

Pai

Há muito que não verbalizo esta palavra para me referir a ti.
Digo "o teu pai" ao meu marido, digo "o pai" aos miúdos. Mas de ti, meu pai, não falo, só penso.
A intemporalidade do pensamento faz com que, quando penso em ti, viaje no tempo e regresse à menina que era, mais frágil, mais carente, talvez...
Mesmo antes de partires, a vida fez com que nos desencontrássemos. E foi esta ausência prévia que me fez saborear o amargo gosto da orfandade, mesmo antes de ela existir de facto.  E talvez seja isso  que mais me dói. Ainda.  
A perda que existiu antes da tua ausência definitiva, as  palavras que não foram ditas, as perguntas que não foram feitas nem respondidas, a mágoa e a zanga que ainda por aqui andam, o luto que ainda não foi totalmente feito.
E hoje em dia, passados todos estes anos, a tua ausência está mais integrada e apaziguada em mim, mas a dor, essa continua...
Gostava que visses na mulher que me tornei, que sou mãe de dois filhos lindos, os teus netos, que soubesses que curso tirei, em que área trabalho, e tantas mais coisas.
Gostava que soubesses que, apesar da tal menina que existia quando partiste ser hoje uma mulher-mãe, há dias em que me faz falta ser filha e ter o teu colo.
A tua ausência está mais apaziguada em mim, mas a dor, essa continua. E há dias em que dói muito.

Bad hair day ou o cúmulo do piloto automático

 

O meu cabelo tem vida própria. Daqueles com personalidade forte e vincada, quase indomável. Ou melhor, domável durante o (pouco) tempo que quer.
Este tempo chuvoso e húmido ainda agrava mais a coisa. Ele frisa, ele encolhe, um horror.
Agora se aliado a tudo isto, e eu no duche, em modo zombie e em piloto automático, a tentar despachar-me rápido enquanto a miúda dorme, em vez que pôr shampoo, espeto com gel de banho na trunfa? Ui, nem queiram saber o resultado...

Mãe coragem



Este vídeo foi lançado no dia 28 de Janeiro, data em que o Rui Pedro fez 27 anos.
Precisamente há um mês atrás, as redes sociais foram inundadas de partilhas.
Hoje, um mês depois, não é demais relembrar e partilhar.

Há um ano atrás recebi um tesouro

 
  Fotos by Sunshine
 
Na verdade, foi há mais de um ano, mais precisamente em Dezembro.2012, que a Ana Pina  me enviou os pequenos grandes enormes tesouros que as fotos mostram (mas não lhes fazem justiça), num desafio de devolver às cartas escritas em papel o lugar  importante e especial que a era digital lhes tirou.
 
Na altura, fiquei abismada, emocionada, sem palavras, por cada mimo, por cada detalhe, tão bem escolhido por alguém que só me conhece pelas palavras e imagens que publico e com quem afinal tenho muitas afinidades e gostos em comum.

Chegada a minha vez de retribuir, tive dificuldade e receio de não estar à altura, porque a Ana é uma artista, que desenha, pinta, cria joias e me enviou tesouros feitos por ela. Ora eu, estou próxima da nulidade em artes manuais.
Fui escolhendo uma coisa aqui, uma coisa ali. Mas o tempo foi passando, com tudo o que a vida me trouxe entretanto, e na verdade só na semana passada, mais de um ano depois, pude retribuir tamanho tesouro.
Sei que a surpreendi e estou feliz. Sabe tão bem agradecer e retribuir os bonitos gestos que nos dirigem.
E a Ana, que também sabe agradecer e retribuir, ainda tirou fotos lindas. Vejam tudo aqui

Que ovos andamos a comer?


Sabiam que podemos conhecer a origem dos ovos que comemos através de um código impresso nos mesmos?! Eu não fazia a mais pálida ideia...

Há um masterchef em cada um de nós


Adoro, adoro, adoro o Masterchef Austrália!!!
E ainda não totalmente refeita da grande final da temporada 4 (com um vencedor totalmente improvável), comecei ontem a ver a temporada 5 que está a dar na Sic Mulher.
 
Apesar de ser um formato adoptado por vários países (vi também o Masterchef UK, USA e Portugal), não há comparação possível com o formato australiano. O grande sucesso desta série deve-se, para mim, aos apresentadores: o George, o Gary e o Matt. Pela sua humildade, pela vontade de partilhar o que sabem, pela empatia e vínculo que criam com os concorrentes, pela forma com expressam as críticas mais negativas sem necessidade de rebaixarem e humilharem os participantes.
 
E quando digo que há um masterchef em cada um de nós, falo de mim. Não que eu seja uma exímia cozinheira, que não sou mesmo, mas porque estamos sempre a tempo de aprender e de evoluir. E porque podemos tornar uma tarefa diária e rotineira num acto de amor para quem come aquilo que cozinhamos.

Diz que hoje é dia do Amor

Não gosto muito destes dias instituídos {este foi o post do ano passado} vindos de outras paragens. Soam um bocado a forçado e têm sempre o seu quê de consumismo associado.
Não gosto muito destes dias instituídos, mas festejo-os. E porquê?

Quando começámos a namorar e ainda não vivíamos juntos, víamo-lo como mais um dia para estarmos juntos, jantar fora, ter um pouco mais de tempo para partilharmos um com o outro.
 
Quando começámos a viver juntos {já lá vão duas mãos cheias de anos}, e no meio de vidas profissionais com horários exigentes e non-stop, encarámo-lo como mais uma oportunidade para nos focarmos em nós, mais uma desculpa para jantar fora, ir ao cinema, ter um fim de semana romântico fora de casa.

Hoje em dia, com dois filhotes pequenos, a vida mudou, as prioridades são outras, o tempo é implacável e não dá para tudo. E, por isso, no meio desta agitação diária, continua a ser mais um momento de pausa só nosso.

Não gosto muito destes dias instituídos, mas festejo-os. Porque são mais uma oportunidade para celebrar o nós, o amor, a vida.
 
E hoje, nada de consumismos, apenas uma sushizada @home e um miminho surpresa handmade!
 

Se a vida te der limões...

Que a vida nem é sempre cor de rosa, todos sabemos.
 
Não são poucas as vezes em que assume tonalidades mais escuras e carregadas, pesos que carregamos sozinhos nos ombros. Sozinhos, porque quem julgávamos estar ao nosso lado, afinal não está. E, nesses momentos, não vale a pena fingir que está tudo bem, pois estaríamos apenas a enganar-nos nós mesmos.
Apesar da experiência de vida, apesar dos tombos e recomeços, sempre fui {e sou} ingénua.
Apesar das {muitas} desilusões e dos desencontros, sempre quis {e quero} acreditar no bom fundo dos outros.
Mas a verdade é que estas minhas características {ou fragilidades}, fazem-me muitas vezes tropeçar e cair. Fazem-me ficar triste e magoada porque acreditei e voltei a desiludir-me. E porque, com certas pessoas, já nem apetece tentar remar contra a maré, tomar a iniciativa para tentar resolver o assunto, porque, pelas atitudes demonstradas, nem sequer vale a pena.
O difícil da situação é quando essas pessoas nos são tão próximas que é impossível evitá-las, o que deixa pouco espaço para ultrapassar o ressentimento e faz com que a mágoa se instale e corroa.

O que fazer nestes momentos?
Dar tempo ao tempo, esperar {e por vezes, desesperar} que a vida se resolva, porque ela resolve-se sozinha, li-o algures por aqui, e sei bem que é verdade. Por tudo aquilo que já passei e ultrapassei na vida, por tudo aquilo que sou hoje.

Portanto, se a vida te der limões pinta-a de amarelo, porque todas as cores fazem parte do arco-íris!

Lullaby


Esqueçam por instantes as palavras {uma letra triste, mas belíssima e tão bem escrita} e concentrem-se apenas na música.
Escutem cada acorde da viola, foquem-se em cada nuance melódico das vozes.
É uma canção de embalar maravilhosa.
A primeira que trauteei à minha filha ainda na maternidade. 

Dúvidas

Uma pessoa olha-se ao espelho.
Uma pessoa detecta umas certas pilosidades acima do lábio.
Uma pessoa, apesar de ter sido mãe pela segunda vez há pouco tempo, quer estar bem e apresentável.
Uma pessoa prepara a cera e as bandas.
Uma pessoa autoflagela-se.
Uma pessoa sente-me melhor com a sua imagem.
Uma pessoa volta a olhar-se ao espelho passados uns dias.
Uma pessoa repara que acima do lábio já não tem pilosidades, mas tem borbulhas, muitas borbulhas.
Uma pessoa já não sabe se é melhor ter uma farta bigodaça, daquelas que dá para fazer penteados da corte da Maria Antonieta, ou voltar a ter uma pele acneica de adolescente.

Hurt so good

"to achieve the highest accomplishments within the scope of our capabilities in all walks of life we must constantly strive to acquire strong, healthy bodies and develop our minds to the limit of our ability." ~ Joseph Pilates
 
Sábado foi dia de regressar às aulas de Pilates, depois de quase 3 meses de "balda" desde que a pulguita nasceu.
Apesar de ter feito durante toda a gravidez, esta paragem teve as suas consequências: estou tãoooo empenada que nem consigo chegar com as mãos ao chão!
E se acham que Pilates é muito light, muito zen, muito parado, desenganem-se, hoje ainda tenho a prova de que me fartei de trabalhar, pois doem-se partes do corpo que já nem me lembrava que existiam!
Tão bom!  

Work in progress

Foto by Sunshine
 
Sunshine, tens a casa toda arrumada? Nop!
Sunshine, já organizaste aquela pilha de papéis que tens no escritório? Nop!
Sunshine, já começaste a implementar aquele modo destralhar que tanto queres? Nop!
Sunshine, tens muito tempo livre? Nop!
Sunshine, sua procrastinadora!!
 
Shame on me! A ver vamos o que daqui sai!
Palpites?!

E quando as músicas de infância passam de pais para filhos ?!


Primeiro que tudo, alguém por aí se lembra disto?!
Estas músicas fizeram parte da minha infância, ouvia-as sem parar, até gastar a agulha do gira-discos como cantava a Ana Faria e ainda hoje me lembro bem das letras.
Lembro-me de as cantar para os outros colegas nos intervalos {a minha vocação de cantora já vem de longe ;)} e ainda hoje quando ouço determinadas músicas clássicas é inevitável começar a trautear estas letras.

Bom, mas giro giro é que a professora de música do pimpolho os põe a ouvir estas canções.
Isto sim, é uma passagem de testemunho! 

Estado em que se encontra o estaminé

Como já repararam, a minha actividade blogueira anda meio parada e as vossas visitas ao blog reflectem precisamente isso ;(
Infelizmente, o tempo não estica e ser mãe de dois, um dos quais praticamente recém nascido, é BOMMMM, mas não é fácil. Parecendo que não, dar de mamar, mudar fraldas, embalar, brincar, ir buscar o piolho à escola, tratar da casa, etc., etc., etc., faz com que o tempo voe e quando olho para o relógio e pela janela já é de noite. Portanto, e com muita pena minha, tenho vindo menos aqui.
O que também noto é que quanto menos escrevo, mais dificuldade tenho escrever. Tenho literalmente a escrita enferrujada e para escrever um post levo, no mínimo, 500 anos ;)
A ver se as coisas mudam em breve. Já tenho alguns post's no forno!
 
Mi aguardem! E não se esqueçam que gosto muito de vos ter desse lado.

O melhor do meu dia #1

Ouvido hoje na consulta de rotina da princesa:

"A mãe tem tanto leite que devia fazer contrato com a Mimosa!"
"A mãe não tem leite simples, tem leite condensado!"
 
Pois, a piolha está uma texuga! Num mês, o peso passou do percentil 50 para o 75 e só com maminha!! Estou feita uma vaca leiteira ;)
 

"No final do dia, antes de fechar os olhos e ceder ao cansaço, fazemos um exercício: escolher o melhor do nosso dia. Fazemos as pazes com o que correu mal, aceitamos as respostas que ainda precisam de tempo, acalmamos os medos e as angústias e guardamos apenas o melhor. Podem ser horas de festa ou apenas um instante de silêncio.
Bem vindas a este exercício diário, semanal, mensal, quando quiserem :)
Basta escreverem: " o melhor do meu dia", uma foto, uma frase, um texto. Queremos que sorriam. "
 
Uma ideia destas meninas princesas: Dias de uma princesa e Ma Petite Princesse.