Keep calm and...


| Daqui |

Já vos falei na minha paixão/vício por livros e pela leitura?
É realmente das coisas que mais gosto de fazer...

Adele, grande Adele

via RIAZZOLI


Possuidora de uma voz esplêndida, postura discreta, mas cheia de personalidade e ainda só com 23 aninhos!
Uma das minhas cantoras favoritas do momento.

Obscenidades





Anda assim uma pessoa a modos que a fazer um regime alimentar restritivo [vulgo, dieta] e, de repente, sem aviso prévio, sem preparação psicológica, dá de caras com estas coisas.

Está mal. Está muito mal.


Makeover

Este meu cantinho fez ontem 1 mês de existência!! 1 M-ê-s!!!! Como o tempo passa...
Portanto, nada melhor do que comemorar esta data com uma renovação do look do blogue! 
Está com um estilo mais clean, mais fresco, menos naif, mas o espírito é o mesmo, claro! Espero que gostem!

P.S. - Sim, eu sei que estou de dieta, mas uma boa conversa ao fim da tarde sem alguma coisa calórica para trincar, não é a mesma coisa!

Miradouro do Monte Agudo com Livros

Depois de dois dias de clausura forçada e com o pimpolho já sem febre, hoje foi manhã de soltura.

prima tinha dado a conhecer um evento fantástico que se ia realizar hoje de manhã, mas eu estava longe, longe de imaginar que poderia participar, uma vez que, para todos os efeitos, estaríamos fora de Lisboa neste fim de semana.  


Chegados ao local, encontrámos um agradável miradouro escondido mesmo no centro de Lisboa: o Miradouro do Monte Agudo na Penha de França.


Quanto à iniciativa propriamente dita, havia cerca de 600 livros para oferecer e aproximadamente uma centena de pessoas que [a pedido do organizador] aproveitaram "civilizadamente" esta oportunidade única. 
E o que é facto é que muitos dos participantes trouxeram livros para trocar e deu-se até uma situação engraçada. Antes do organizador chegar e colocar os tais 600 livros, houve uma mini-troca com os livros dos participantes! Trocas e baldrocas feitas, cada pessoa pôde trazer para casa 5 a 6 títulos do seu agrado e a custo zero! 

Nós levámos um par de livros que já não nos enchiam as medidas e em troca trouxemos alguns títulos bem interessantes:


                

Valeu bem a pena e é sem dúvida de louvar este tipo de iniciativas que visam a promoção da leitura! 

[Weekend, here we go!] Update


A certeza de um fim de semana bem passado entre grandes amigos, desvaneceu-se...
Com o "bicho" instalado cá em casa, temos febre, tosse e pieira para dar e vender.
Os antibióticos já começam a fazer efeito, mas os sintomas ainda requerem sopas e descanso.

Temos pena, muita pena por não ir, mas sabemos que se vão divertir em grande e vão pensar em nós com carinho. E ter amigos assim não tem preço!

Handicap


Handicap's, há muitos.
O meu Um dos meus é este.
E causa-me alguns dissabores no encontro imediato matinal com uma máquina do demo que existe no meu local de trabalho.
Mas já comecei a tomar providências!

Quase, quase a reiniciar...






Saudação ao sol

Que saudades tenho de fazer ioga e pilates... Saudades de me sentir em boa forma física, sem me cansar logo no primeiro lance de escadas a subir.

Nos últimos anos, a minha prática de exercício físico tem sido tudo menos regular. E todos os argumentos para praticar quase nada, não passam de desculpas esfarrapadas. É apenas uma questão de mentalização, de motivação, de querer interior. Com uma boa gestão do tempo (o meu handicap), tudo é possível fazer e encaixar no horário de uma mãe/profissional/estudante!
E depois é só esperar os benefícios que, em regra, nem demoram muito a chegar: melhoria da capacidade respiratória, melhoria da postura corporal, tonificação muscular, bem-estar, etc., etc., etc...

Portanto, nos próximos seis meses pretendo praticar estas modalidades duas a três por semana. E os bons hábitos são para cultivar.


Já se estava mesmo a ver...

Sintomas:
Dores de cabeça
Dores de costas
Dores nas articulações
Pieira
Tosse

Resultado:
Dia inteiro de cama
Reforço na medicação da asma (aka mais cortisona)

Já se estava mesmo a ver no que iam dar duas semanas praticamente non-stop.

Assim, paro e paro mesmo!

Ai, que eu [não] gostava...

Nas minhas incursões pela blogosfera, tenho visto alguns blogues que falam acerca de organização da casa e fico... boquiaberta!!! As autoras são de uma organização exímia e, ao que parece, são imensamente ajudadas por um sem número de listas para tudo e mais alguma coisa. Elas são as listas de compras, do menu semanal, das contas para pagar, do inventário da despensa, do inventário do congelador, com quantidades, datas de validade etudoetudo...

Ora, isto é realmente muito bonito, mas deve dar uma trabalheira que se farta... e, pergunto eu: "Em que lugar fica a espontaneidade?" Como aqueles dias em que nos esquecemos de pôr alguma coisa a descongelar para o jantar e acabamos por comer uma pratada de cereais (salvaguardando o piqueno, claro!) ou quiçá vamos até jantar fora (e que bem que sabe...). E aqueles dias em que nos vêm cortar a electricidade, porque o marido se esqueceu de pagar a conta! Isto é que dá sal à vida! 

A meu ver, tudo o que é extremo (por excesso ou por defeito), não é bom. Há que ter conta, peso e medida. Claro que é importante ter algum controlo da situação, mas... qb. E com isto não estou a criticar as ditas autoras, muito pelo contrário, até lhes tiro o chapéu pela paciência. Só espero que esta obsessão com a casa nunca baixe em mim!

O elefante acorrentado

Que o poder das palavras é imenso, já todos sabemos.
Mas muitas vezes não temos noção do impacto e do efeito que uma mera palavra pode ter no outro.
Jorge Bucay sabe... E sabe que as metáforas podem ajudar a compreender comportamentos que temos cristalizados na nossa vida, que nos dão a possibilidade de relativizar as situações que nos magoam e que nos podem ensinar que é possível melhorar, mudar, evoluir.

Jorge Bucay é um psicoterapeuta argentino. Escreve livros maravilhosos, daqueles que dão colo quando a alma está carente. A linguagem é simples, de forma a que todos se possam rever de alguma maneira em cada frase e em cada conto.  

Deixo aqui um agradecimento especial ao F. que me apresentou a esta escrita maravilhosa.
  
No doce "Deixa-me que te conte - Os contos que me ensinaram a viver", há uma metáfora que eu gosto particularmente e que partilho agora convosco.

O elefante acorrentado
— Não consigo — disse-lhe. — Não consigo!
— Tens a certeza? — perguntou-me ele.
— Tenho! O que eu mais gostava era de conseguir sentar-me à frente dela e dizer-lhe o que sinto… Mas sei que não sou capaz.
O gordo sentou-se de pernas cruzadas à Buda, naqueles horríveis cadeirões azuis do seu consultório. Sorriu, fitou-me olhos nos olhos e, baixando a voz como fazia sempre que queria que o escutassem com atenção, disse-me:
— Deixa-me que te conte…
E sem esperar pela minha aprovação, o Jorge começou a contar.
Quando eu era pequeno, adorava o circo e aquilo de que mais gostava eram os animais. Cativava-me especialmente o elefante que, como vim a saber mais tarde, era também o animal preferido dos outros miúdos. Durante o espectáculo, a enorme criatura dava mostras de ter um peso, tamanho e força descomunais… Mas, depois da sua actuação e pouco antes de voltar para os bastidores, o elefante ficava sempre atado a uma pequena estaca cravada no solo, com uma corrente a agrilhoar-lhe uma das suas patas.
No entanto, a estaca não passava de um minúsculo pedaço de madeira enterrado uns centímetros no solo. E, embora a corrente fosse grossa e pesada, parecia-me óbvio que um ani­mal capaz de arrancar uma árvore pela raiz, com toda a sua força, facilmente se conseguiria libertar da estaca e fugir.
O mistério continua a parecer-me evidente.
O que é que o prende, então?
Porque é que não foge?
Quando eu tinha cinco ou seis anos, ainda acreditava na sabedoria dos mais velhos. Um dia, decidi questionar um professor, um padre e um tio sobre o mistério do elefante. Um deles explicou-me que o elefante não fugia porque era amestrado.
Fiz, então, a pergunta óbvia:
— Se é amestrado, porque é que o acorrentam?
Não me lembro de ter recebido uma resposta coerente. Com o passar do tempo, esqueci o mistério do elefante e da estaca e só o recordava quando me cruzava com outras pessoas que também já tinham feito essa pergunta.
Há uns anos, descobri que, felizmente para mim, alguém fora tão inteligente e sábio que encontrara a resposta:
O elefante do circo não foge porque esteve atado a uma estaca desde que era muito, muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o indefeso elefante recém-nascido preso à estaca. Tenho a certeza de que naquela altura o elefantezinho puxou, esperneou e suou para se tentar libertar. E, apesar dos seus esforços, não conseguiu, porque aquela estaca era demasiado forte para ele.
Imaginei-o a adormecer, cansado, e a tentar novamente no dia seguinte, e no outro, e no outro… Até que, um dia, um dia terrível para a sua história, o animal aceitou a sua impotência e resignou-se com o seu destino.
Esse elefante enorme e poderoso, que vemos no circo, não foge porque, coitado, pensa que não é capaz de o fazer.
Tem gravada na memória a impotência que sentiu pouco depois de nascer.
E o pior é que nunca mais tornou a questionar seriamente essa recordação.
Jamais, jamais tentou pôr novamente à prova a sua força…
— E é assim a vida, Damião. Todos somos um pouco como o elefante do circo: seguimos pela vida fora atados a centenas de estacas que nos coarctam a liberdade.
Vivemos a pensar que «não somos capazes» de fazer montes de coisas, simplesmente porque uma vez, há muito tempo, quando éramos pequenos, tentámos e não conseguimos.
Fizemos, então, o mesmo que o elefante e gravámos na nossa memória esta mensagem: «Não consigo, não consigo e nunca hei-de conseguir.»
Crescemos com esta mensagem que impusemos a nós mesmos e, por isso, nunca mais tentámos libertar-nos da estaca.
Quando, por vezes, sentimos as grilhetas e as abanamos, olhamos de relance para a estaca e pensamos:
Não consigo e nunca hei-de conseguir.
 O Jorge fez uma longa pausa. Depois, aproximou-se, sentou-se no chão à minha frente e prosseguiu:
— É isto que se passa contigo, Damião. Vives condicionado pela lembrança de um Damião que já não existe, que não foi capaz.
»A única maneira de saberes se és capaz é tentando novamente, de corpo e alma… e com toda a força do teu coração!«


Deixa-me que te conte - Os contos que me ensinaram a viver 
Sinopse:
Damião é um rapaz curioso e inquieto, que deseja saber mais acerca de si mesmo. Esta busca leva-o a conhecer Jorge, "o gordo", um psicanalista muito invulgar que o ajuda a enfrentar a vida e a encontrar as respostas que procura através de um método muito pessoal: em cada sessão, conta-lhe um conto. São contos clássicos, modernos ou populares, reinventados pelo psicanalista para ajudar o seu jovem amigo a esclarecer as suas dúvidas. Na tradição de O Mundo de Sofia e O Bom Rebelde, Deixa-me que Te Conte apresenta histórias que nos podem ajudar a todos a compreender-nos melhor a nós próprios, a ponderar as nossas relações e a ver os nossos temores com outros olhos.

Um livro tão comovente como divertido, tão inteligente como compassivo, e imensamente inspirador, que tornou Jorge Bucay conhecido em todo o mundo.

Ontem, foi noite de ...




Adoro a voz e a presença da Marisa Liz. Nada que seja recente, é certo, pois já acontecia com os Donna Maria (Quase perfeitoHá amores assim) e agora perpetua-se com os "Amor Electro".

Mas considero que, por mais que se goste das músicas, se saibam as letras de trás para a frente e se veja os video clip's 500 mil vezes, o tira-teima em relação a qualquer banda [do qual eu não necessitava em relação aos Amor Electro, confesso...] são os concertos ao vivo. Pela dinâmica da interacção com o público e pela entrega em palco, conseguimos apreender por completo a essência e a autenticidade do artista e ficar a gostar ainda mais... ou menos!

Ontem, tivemos esse privilégio! E, conforme já se esperava, pudemos comprovar tudo aquilo que já achávamos e ficar a apreciar ainda mais os Amor Electro, mas principalmente a querida Marisa.
A nossa cereja no topo do bolo aconteceu depois do concerto... De uma forma absolutamente carinhosa,  dedicada e incansável,  a Marisa deu autógrafos, deu beijinhos, deu abraços, humilde e genuinamente agradeceu todos os elogios que lhe foram tecidos. E ainda tirou fotos com os fãs, o que, em alguns casos [o nosso, pois com certeza...], não foi tarefa fácil. Como a primeira foto ficou tudo menos apresentável, tal era a minha ansiedade em estar assim perante uma Diva, pedi uma segunda oportunidade, que foi recebida com um sorriso rasgado e disponível. E fiquei assim com uma foto maravilhosa e digna da ocasião!
Não é para quem quer... é para quem pode!!!

Obrigada, Marisa!

Opinião - A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón


Sinopse
Numa manhã de 1945 um rapaz é conduzido pelo pai a um lugar misterioso, oculto no coração da cidade velha: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, Daniel Sempere encontra um livro maldito que muda o rumo da sua vida e o arrasta para um labirinto de intrigas e segredos enterrados na alma obscura de Barcelona.
Juntando as técnicas do relato de intriga e suspense, o romance histórico e a comédia de costumes, "A Sombra do Vento" é sobretudo uma trágica história de amor cujo o eco se projecta através do tempo. Com uma grande força narrativa, o autor entrelaça tramas e enigmas ao modo de bonecas russas num inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros, numa intriga que se mantém até à última página.

Há livros que nos enfeitiçam. É precisamente o caso deste!

"A Sombra do Vento" não foi, de início, uma leitura fácil... talvez o momento em que o começei a ler não fosse o mais adequado para a disponibilidade que o enredo justifica, mas o que é facto é que, à medida que a história se foi desenvolvendo, cativou-me por completo.
A narrativa é densa e enreda-nos. As descrições da magnífica cidade de Barcelona e a caracterização das personagens permite-nos visualizar na perfeição o desenrolar dos acontecimentos e habilmente constrói uma teia em redor do leitor da qual é díficil sair.
É um livro que nos fala acerca da magia da leitura, da paixão, da amizade, do amor, da compaixão, mas também de aspectos mais obscuros, como a solidão, o ódio e a sede de vingança.
Numa Barcelona do pós II Guerra Mundial, um jovem, sem o saber, (re)vive uma história muito semelhante à de um escritor de um livro chamado... A Sombra do Vento!, o qual ele jurou guardar para sempre.
Como diz uma das personagens, Bea, os livros são como um espelho,  pois só retiramos deles aquilo que já temos cá dentro...
Mesmo antes de terminar de o ler, já sentia a nostalgia de ver esta estória chegar ao fim, já sentia saudades de saber mais dos personagens, do Daniel, do Julian, do Fermin, três personagens tão ricas, tão densas, tão especiais.
5 estrelas!

Não está fácil...

Há dias assim... em que a boa disposição e o optimismo habituais se esfumam e se é invadido por sentimentos de frustação, desânimo, enfim... neura.
Não que haja algum motivo em especial, porque não o há [hummm, só se for a TPM...], mas não dá para controlar a ponto de dar a volta...
Nestes momentos, preciso de me isolar, reencontrar-me comigo, apreciar o silêncio, contactar com a natureza, para restaurar o equilíbrio... porque, na verdade, só posso agradecer por tudo aquilo que a vida me tem dado!
Foi o que fiz na hora de almoço, peguei em mim, no meu livro e no almoço e estive num jardim encantado a retemperar as energias... Ajudou!



Dúvida #3

Serei a única a achar completamente medonha a nova campanha publicitária da MAC??


Ou então não tenho sentido de humor...

Chamem-me lamechas...

... mas esta menina tem o condão de me deixar [quase] sempre à beira das lágrimas... os seus textos são ternos (e bem escritos) e transparecem sempre o amor e a doçura que lhe correm nas veias. Por isso, tocam nas minhas emoções enquanto mulher, enquanto mãe, enquanto amiga... Revejo-me tanto nesta escrita... é quase como apanhar sol por dentro!

PS - Parabéns, Martim.

Bem vindo, Verão!

Depois deste malandreco nos ter andado a trocar as voltas, parece que agora veio para ficar!!

Vai um geladinho saudável?
[sim, porque não anda uma pessoa a fazer dieta desde Maio para agora se desgraçar com os magnum's e cornetto's do demo...]



Opinião - O Ano do Nevoeiro, de Michelle Richmond


Lido em Barcelona | Agosto de 2010

Sinopse:

Uma mulher e uma criança passeiam na praia, numa fria manhã de Verão. O nevoeiro é tão denso que a visibilidade não ultrapassa alguns metros. A criança, irrequieta, solta-se por momentos da mão da mulher e não volta a ser vista. Fazem-se repetidas buscas, mas decorrem dias, semanas, meses e não se encontra rasto da menina desaparecida. Uma história pungente, escrita da perspectiva de uma mulher que, por uma desatenção de segundos, se torna responsável pelo desaparecimento da filha do homem que ama.

Numa manhã fria de Verão, em São Francisco, Abby e Emma passeiam na praia. O denso nevoeiro que se faz sentir tolda a visão e numa fracção de segundos Emma, uma menina de seis anos, larga a mão de Abby e desaparece. É este o ponto de partida de uma história pautada pela incessante busca daquela criança, filha do namorado de Abby, e no impacto que este acontecimento terá nas suas vidas.
Este livro prende-nos desde as primeiras linhas. Conta-nos, pela voz de Abby, como um acontecimento pode marcar e mudar a nossa vida (e de quem nos rodeia) para sempre, pois a partir de então nada voltará a ser como era.
Põe a descoberto, como um murro no estômago, a (sobre)vivência de famílias cujo mundo desabou com o desaparecimento de uma criança. É como que se, de repente, o tempo do relógio parasse e nada mais existisse à volta. Os compromissos são postos de lado, os problemas são relativizados e reduzidos a pó, pois a única coisa que interessa é saber o que aconteceu a Emma, onde está ela.
Nesta perseverante busca, Abby perscruta a pente fino a sua memória em busca de alguma imagem, um ínfimo detalhe que possa ajudar a desvendar o que aconteceu a Emma.
Cada linha retrata habilmente os sentimentos de culpa, a angústia da perda, da incerteza e da incessante e perseverante busca de Abby, uma vez que ela jamais se rende às evidências, mesmo quando todos os outros já desistiram, e não deixa de acreditar que pode encontrar a pequena Emma.
Um livro inquietante, que não nos deixa indiferentes a este tema.
Michelle Richmond tem uma notável capacidade de descrição, apresenta-nos personagens de uma intensa profundidade, sendo-nos impossível não sentir uma imensa empatia por elas, despertando-nos igualmente todas as outras emoções que vão sendo experienciadas.
Desconhecia esta autora, mas fiquei completamente rendida à sua escrita.
Excelente!


Escritório para 2

Cá em casa temos uma divisão que utilizamos como escritório.
Tem o mobiliário básico necessário: duas estantes (já atulhadas, diga-se…), uma secretária XL e respectiva cadeira... e ainda um aquário XXL com 2 tartarugas e uma bicicleta de manutenção (que, a maioria das vezes, serve de cabide!).
Infelizmente, está muito longe de ser daquelas divisões acolhedoras onde apetece trabalhar. Além de que só dá para trabalhar à vez e portanto o casal maravilha nunca consegue estar a trabalhar em duo! E como aqui a menina tem portátil, anda qual “sem-terra” a trabalhar na mesa da sala, no sofá, ou onde calhe…

Vai daí que, estou seriamente a considerar a hipótese de fazer um refresh àquela divisão para rentabilizar o espaço e torná-lo mais acolhedor. Estas fotos/ideias despertaram a decoradora que há em mim!  

  

BSO da minha vida #1

Já não me recordo onde ouvi, mas concordo plenamente com a ideia de que a nossa vida, tal como nos filmes, devia ter sempre uma banda sonora.

A minha tem! E esta faz parte!