Em alguns momentos são inevitáveis...
Não é possível escapar deles, pois não ficaríamos bem com aquilo que somos.
Porque se não acontecerem, não estaremos a respeitar as nossas necessidades, não estaremos a respeitar a nossa essência, estaremos sim a deixar que ultrapassem os limites aceitáveis e a abrir precedentes para futuras situações.
Não são gratuitos nem levianos... bem pelo contrário. Fazem-nos sofrer, fazem-nos chorar, fazem-nos sentir mais sós. Abalam as nossas estruturas, porque são com pessoas de quem gostamos... e sentimo-nos entre a espada e a parede, entre uma parte de nós que se quer defender e outra parte de nós que é mais benevolente, que quer perdoar e achar que a situação afinal não é assim tão má...
Por mais que se seja tolerante e flexível, cansa dar sempre o braço a torcer.
E o que doí ainda mais é por ser com pessoas que julgamos existirem para nos proteger e amar incondicionalmente.
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