Na semana passada, fui ver este filme.
Não tinha a menor expectativa nem fazia a mais pálida ideia do que ia ver, só depois me apercebi que o filme é baseado no livro homónimo e autobiográfico de Jack Kerouac.
Passado no fim dos anos 40, nos Estados Unidos da América, conta-nos a história do protagonista, um jovem aspirante a escritor, que sozinho e/ou com alguns amigos viaja à boleia pelo pais. O filme, tal como o nome indica, é feito pela estrada fora, a fazer caminho, com muitas partidas e chegadas, com muitos locais, pessoas e experiências, numa busca incessante de algum sentido ou rumo.
A somar aos aspectos técnicos, como a realização, a fotografia, a banda sonora, que gostei bastante, o filme marcou-me pelos excessos cometidos, nomeadamente a extrema promiscuidade sexual e o consumo de drogas e álcool, por me fazerem reflectir (e porque isso nem sempre é claro noutras situações) que essas vivências eufóricas e alucinantes tentavam apenas compensar e colmatar uma tristeza profunda comum à maioria dos personagens.
O enredo deve naturalmente ser analisado à luz do contexto dos Estados Unidos no pós 2ª Guerra Mundial, em que a sede de liberdade é tanta que todos os excessos são permitidos. De qualquer forma, cada geração procura à sua maneira aquilo que todos procuramos encontrar, a nossa verdadeira essência, e que, por mais que se procure no exterior, nos novos locais, nas novas pessoas, está apenas e tão somente dentro de cada um de nós.
Estou curiosa para ver o filme, mas acho que vou tentar ler o livro antes disso :)
ResponderEliminarObrigada pela dica!
ResponderEliminarE é verdade há que sempre procurar algo que precisamos dentro de nós antes de o procurar fora!
Beijo bom ***